Teste Exclusivo Toyota 4Runner 4 cil gasolina Toyota 4Runner |O Relógio Sumido |Luz de Ré Que Funciona |Boas Soluções |
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![]() Aliás, esse SUV não pode receber a qualificação de perfeito, por apenas 5 cm. Exatamente o que falta na altura da parte de trás dos assentos dianteiros, para permitir que os passageiros traseiros coloquem os pés sob os bancos dianteiros. Não cabe nem a ponta do sapato! Curiosamente, nas Hilux cabine dupla, esse problema não existe. A maior parte dos parafusos e porcas é para chave 10. Logo, tenha sempre duas no carro. Para quem gosta, os parafusos da tampa do cabeçote são cromados... O cabo do acelerador tem sua parte metálica interna plastificada, reduzindo o desgaste e facilitando o deslizamento. O acesso ao motor é fácil e tudo está à mão. Um aspecto de destaque é a grande estabilidade em todos os pisos e velocidades. A direção é rápida e é preciso desfazer as curvas, senão a SW4 continua na trajetória. Para obter essa facilidade de curvas com duas toneladas de peso, alguma coisa tinha que ser sacrificada. Sobrou para os pneus. A cambagem dianteira é positiva, rodas inclinadas para dentro, conseqüentemente com convergência, o que é ótimo para velocidade nas curvas, mas trágico para os pneus. Deve-se esperar um desgaste rápido da borda externa dos dianteiros, principalmente com pneus macios, com mais grip. O rodízio frente/trás deve ser feito com muita freqüência, para minimizar ou, pelo menos, equalizar o desgaste. A cambagem traseira é neutra. Estas dianteiras com elevadas cambagens positivas são características de todos os SUVs atuais. O Pajero, por exemplo, é positivo nas quatro rodas, inviabilizando o rodízio. CARRO DE MERGULHO
No caminho para Ibitipoca, encontramos um riozinho com ponte, pedindo para ser atravessado. Lá fomos nós, deixando a ponte de lado. O dito tinha um fundo degrau central e a margem oposta era íngreme, cheia de vegetação e molhada. Tentamos passar algumas vezes, com a força da primeira reduzida e nada. As rodas patinavam na margem e o cano de descarga ficava lá no fundo. Lembre-se de que não era diesel. O jeito era jogar a Toyota na água e usar o impulso para galgar a margem. Fotógrafo a postos, pé na lata e... Uau! Como subiu água. Mas todo fotógrafo é chato quando se trata de fotos de ação. Vamos tentar mais uma, disse ele... Mais uma. E mais outra. E, por fim, (lei de Murphy) só mais uma... No meio da outra margem, com o cano de descarga ligeiramente acima da linha d'água, o motor apagou. Abrimos o capô. Lembre-se: era a gasolina... Distribuidor, cabos e bobinas, com excelente vedação e meros respingos. Um olhou para o outro: "entrou água pelo filtro de ar" foi o pensamento em conjunto! Retirada a tampa, o elemento de papel saiu pingando... O fundo da caixa tinha 1 cm de água. Sem outro jeito, sem carro de apoio, sacudimos o filtro, recolocamos no lugar e viramos a chave. Nhec, nhec, nhec, nada! Nhec, nhec, nhec, nada! Nhec, nhec, nhec, nada! Nhec, nhec, nhec, pegou! Pegou!!! Que coisa, hein? O computador da injeção ou é muito bem programado ou os sensores estavam desregulados. O fato é que o motor ficou oscilando sozinho, por uns dois minutos, entre 750 e 1.500 rpm, como se alguém bombeasse o acelerador. Depois estabilizou em 750. Primeira reduzida, pé calminho no acelerador e embreagem, a SW4 subiu o barranco. Continuamos o teste devidamente impressionados e aliviados. A fumaceira branca que saía pelo escapamento, enquanto toda a água era consumida pelo motor, era uma gracinha. Ao longo do teste, andamos em estradas de terra, tendo encontrado um pouco de lama e areia. Em momento algum, a SW4 teve problemas, e agradou pelo conforto e pela velocidade que conseguia manter em trechos realmente ruins. Um pessoal acostumado com jipes deu uma boa definição para esse veículo: "Ele descaracteriza o fora-de-estrada." Fazer trilhas com tudo hidráulico, ar-condicionado, bancos confortáveis, motor confiável e suspensões altas e eficientes coloca o motorista num patamar bem diferente dos jipes queixo-duro. |
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Toyota 4Runner
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