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Quando a Infinity - marca da Nissan - mostrou o FX-45 como conceito, poucos acharam que ele iria entrar em produção. Não passaram dois anos e o carro está no mercado. Agora é a vez do conceito Triant que deverá percorrer o mesmo caminho.
Se é para radicalizar dentro do segmento dos crossovers, para que ficar achando bacana quatro portas sem coluna B? Vamos logo para o retorno da das portas em asa de gaivota, configuração pouco tentada e com um número pequeno de carros especiais comercializados. Portas deste tipo em carro de produção vão dar uma distinção toda especial ao Triant.
Ninguém pode prever se suas linhas arrojadas, parecendo uma releitura dos antigos Jaguares, vão chamar mais a atenção com o carro em movimento ou na hora que você for saltar dele. Imagine a cara dos meros pedestres quando as duas portas abrirem para cima graciosamente?
O Triant é um crossover de esportivo com coisa alguma, na configuração de 2+2 passageiros, com os bancos traseiros podendo ser escamoteados para aumentar a área de carga. O painel mistura elementos digitais com analógicos, numa combinação de gosto e praticidade duvidosa. Seus quatro elementos são flutuantes, ligados à coluna de direção, onde o motorista também encontra os controles do tiptronic do câmbio auto-5 para uma pilotagem mais esportiva. O alto console central cheio de botões de controle dos sistemas eletrônicos cria aquele espaço de banheiro, prezado nos esportivos puro-sangue.
As portas de alumínio são operadas eletricamente com 6 pistões a gás para cada uma e um sistema que impede que você acabe sendo atingido por ela ou que você acerte outras pessoas perto do carro. Os bancos têm uma curiosa regulagem em três posições para pilotagem esportiva, em viagens e em off-road, usando amortecedores em alturas diferentes e com resistência diferente para o amortecimento de impactos.
O conjunto propulsor não é inovador, o que indica a possibilidade de rápida entrada em produção. Usa o conhecido V6 a gasolina e 3.5 litros 24 válvulas da Nissan. O sistema de transmissão é 4x4 integral com controle eletrônico, suspensão independente e regulável nas quatro rodas, podendo ser abaixada em 30 mm para uso em estrada e levantada em 20 mm para uso off-road. A boa altura livre do solo e estabilidade também são garantidas por enormes pneus 255/55 R19 em rodas de alumínio. |
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Na frente temos dois grupos óticos bem inclinados, cada um com 3 elementos com leds de alta intensidade ao invés de lâmpadas, que acompanham a trajetória nas curvas. Os faróis altos se movimentam até 15 graus nas curvas e os baixos chegam a 30 graus. Na traseira o desenho das lanternas, também com leds é especificamente radical, complementado pelos dois escapamentos com ponteiras trapezoidais embutidas.
