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Mitsubishi Endeavor 2004 Na briga pelos monovolumes conceituais, a Mitsubishi vem de Endeavor, nome derivado da palavra inglesa “endeavour”, que significa esforçar-se, empenhar-se. Com design super arrojado, em forma de cunha, com a frente parecida com a do atual Airtrek, o Endeavor deverá ser um SUV grande, com quatro portas tradicionais e excelentes ângulos off-road, detonados pela motivação da indústria de criar SUVs para o asfalto. O Endeavor vai virar realidade ainda em março, quando chega aos revendedores americanos como modelo 2004 (pode uma coisa dessas?)... Ele faz parte do projeto americano da Mitsubishi, para investir 1,4 bilhões de dólares em desenhos americanos para serem produzidos e vendidos só por lá. Mas infelizmente o desenho divulgado pela própria Mitsubishi foi deixado de lado. Quem sabe um dia tomarão coragem para produzir o SUV pretendido.
É um SUV? Mas o fabricante garante que é um crossover, primeiro projeto da empresa totalmente feito nos Estados Unidos e cá para nós, com uma aparência mais antiga que o Airtrek, que foi até lançado no Salão do Automóvel em 2002. O design da dianteira é complicado com pelo menos oito áreas diferentes, pouco integradas e os faróis com design antigo parecem estar tortos em relação à grade. O mesmo acontece na traseira onde o grande vidro de base curva, destoa das lanternas retas.
Possui muitos elementos que remetem à Grand Cherokee e não parece acrescentar nada de novo. Com um preço definido entre 25 e 30 mil dólares a Mitsubishi espera vender 70.000 unidades no primeiro ano, num segmento que apresenta SUVs muito mais atrativas. A altura livre do solo é de 210 mm para o diferencial e 310 mm para a lateral da carroceria o que garantem uma boa capacidade off-road. Mesmo sendo tido como leve pelo fabricante, pesa 1.880 kg. Com 4,8 m de comprimento e 1,87 m de altura a Endeavor é grande, mas não possui terceira fila de bancos, estando definida para o conceito que já vai ficando antido de 5 passageiros. Com duas cores, areia e azul o interior é arejado e alegre. Os passageiros do banco traseiro contam com controle de ar-condicionado e tomada elétrica. O interior tem um segue o desenho confuso externo. São diversos formatos e módulos não integrados no painel, que mantém o gosto discutível da Mitsubishi pelo desenho de volantes, que continuam estranhos a cada troca de modelo. Apesar do uso do novo motor V6 de 3.8 litros foi escolhida uma caixa automática de apenas 4 marchas, com tiptronic, o que já sabemos ser um fator limitador. Essa unidade oferece 215 cv @ 5000 e 34,6 kgfm @ 3750. Haverá modelos 4x2 e 4x4 permanente com diferencial central por acoplamento viscoso como o do Lancer Evolution. As suspensões são convencionais MacPherson na dianteira e multi-link na traseira com eixo rígido, mais voltadas para conforto e desempenho em pisos bons. Os pneus são 235/65 R17. Nada neste veículo o caracteriza como crossover, é apenas mais um SUV sem reduzida. |
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