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Entre os utilitários esportivos este é o principal lançamento no Salão de Nova Iorque. A Armada vem se juntar a picape Titan, consolidando ao aumento de dimensões das plataformas da Nissan. Infelizmente foi mantido o nome tradicional Pathfinder, apenas para que os números de produção possam ser somados para veículos diferentes, como tão bem ocorre com a “mais vendida” linha Magane na Europa. Armada e Pathfinder são carros diferentes. A linha de esportivos utilitários da Nissan é a mais abrangente da atualidade. Temos o Xterrra (mais off-road), a Pathfinder (que cumpre os compromissos de status e das piores estradas), o Murano (mais voltado para o asfalto e inverno) e a Armada, com capacidade real para 7 passageiros em três fileiras de bancos. O estilo, igual ao da Titan, é marcado por uma aparência anabolizada, entre-eixos longo e uma traseira com porta e vidro enormes. Vendo de lado, a linha descendente do vidro da porta de trás junto com a linha reta do terceiro vidro dão a impressão de que o carro está torto, como se algo tivesse dado uma pancada sobre o teto. Também leva seu destaque a maçaneta alta, na vertical, desta porta. Não vai ser possível a Armada passar desapercebida devido a enorme área cromada aplicada na dianteira. Uma das boas características da Pathfinder é seu espaço interno para o banco traseiro. Na Armada, espera-se a mesma preocupação com as duas fileiras traseiras. Como é um SUV na categoria quase prêmium, o banco do motorista tem oito ajustes elétricos enquanto o do passageiro, que dobra o encosto para criar uma área de trabalho, possui seis. A alavanca de câmbio permanece no assoalho, com as posições bem marcadas num estilo Mercedes. O equipamento de som Bose com DVD é embutido no console, junto com os controles do ar-condicionado. Em cima de tudo há um grande display de 7 polegadas para o sistema de navegação e outras informações. Para a segunda fila de bancos há opção por três bancos ou duas poltronas tipo capitão, que deve ser a melhor pedida. A terceira fila tem o assento mais alto que a segunda, permitindo uma certa visão a frente. Os bancos não embutem no assoalho. Ao todo há 14 porta-copos dentro da Armada, talvez um novo recorde. Mostrando sua opção pela modernidade e conforto, as suspensões são independentes com triângulos duplos na dianteira e traseira – permitindo mais espaço na terceira fileira de bancos. O novo motor escolhido não fica nada a dever para os concorrentes com seus 5.6 litros na configuração V8 DOHC com 32 válvulas todo em alumínio, podendo rebocar 4.125 kg, o que chega a ser um exagero. O Nissan Endurance V8 é montado no Tenessee, EUA, e é o mesmo da picape Titan, oferecendo quase todo o torque já nos 2500 rpm. O câmbio auto-5 de controle eletrônico possui posição específica para reboque em todos os modelos. Mas há um kit opcional de reboque que inclui além do pino específico: plugs e fiação, bateria com maior capacidade, radiador de trabalho pesado, suspensão traseira a ar auto-nivelante, diferencial mais curto e medidor de temperatura da transmissão – ou seja, um carro bem diferente. Nos modelos 4x4 o sistema adotado é o AWD de controle eletrônico com o torque indo sempre para as rodas traseiras, podendo ser distribuído sob demanda para as dianteiras em até 50%. A caixa de transferência eletrônica possui reduzida com relação curta, quase igual a dos jipes preparados para “escaladas”. O sistema ABS possui regulagem especial para uso em estradas de terra. Também há um pacote off-road opcional com amortecedores Rancho e chapas de proteção para o carter, tanque e caixa de transferência. A altura livre do solo em todos os modelos é de 249 mm – que não parece nas fotos devido ao tamanho do carro – credenciando a Armada a superar a maior parte dos 4x4 que estão em uso por aí. |
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