Estica, Empurra, Puxa e Vai A pequena área de carga era a maior queixa dos usuários. Então a empresa começou a esticar os chassis. Em 1954 o curto passou de 80 pol. para 86 pol. de entre-eixos e o antigo sonho do chassis longo se tornou realidade com o 107. Ambos exigiram evidentes reformas no chassis, na transmissão e na parte posterior da carroceira. Também foram adotadas molas traseiras para maior capacidade de carga.
Após 10 anos de Land-Rover, os modelos exportados faziam a festa nas áreas mais inóspitas do planeta e o problema que sempre perseguiu estes veículos estava mais evidente que nunca: todos pretendiam que ele fosse capaz de fazer mais do que o fabricante esperava que fizesse. Aproveitando o desenvolvimento do motor diesel, foi desenhado, concorrentemente, um novo motor a gasolina com 2,286 cc e muitas peças em comum com o projeto diesel, além de compartilhar a linha de montagem. Estes novos veículos passaram a ser chamados de Série II. Diversos refinamentos foram adotados como: uso de vidros nas portas ao invés de plástico perspex, suavização das linhas da carroceira, alteração da posição das molas traseiras e melhoria no ângulo de abertura das rodas dianteiras, diminuindo o diâmetro de giro em mais de 60 cm para o modelo 88 e mais de 1 metro para o modelo 109. Também projetado o teto tropical e as aberturas basculantes de ventilação sob o pára-brisas. Sobre este item há um detalhe interessante pois as telas contra insetos, para estas aberturas, eram opcionais e "recomendadas para uso tropical". Dá para imaginar, no meio de uma floresta, sugar pelas aberturas um enxame de qualquer inseto maluco?
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História do Land-Rover
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