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UMM
Eram os anos 70, quando o conceito dos feixes de mola estava em alta, mesmo 3 anos depois do lançamento do Niva. Portugal quis ser auto-suficiente e os UMM 4X4 começaram a ser produzidos em 1978, precisamente pela UMM - União Metalo-Mecânica.

Os primeiros modelos foram produzidos com base nos planos do Cournil desenvolvido pelo Francês Bernarde Cournil e cuja licença lhe foi comprada pela UMM. Um potente motor Peugeot de 2.100 cc, chapas de aço de 2 mm de espessura, na carroceria e 4 mm no chassi tubular com quatro travessas, definiam o UMM 4X4, um veículo construído a pensar, sobretudo, nas necessidades dos agricultores, mas que rapidamente foi adotado pelas instituições militares portuguesas. Os pára-choques são atarraxados diretamente nas longarinas de chassi.

Apesar de ter deixado de ser comercializado há já alguns anos, a verdade é que continuamos a vê-los circular, conduzidos por particulares, Exército, Marinha, Força Aérea, Corporações de Bombeiros etc. Foi oferecido em versões com capota de lona, pick-up, furgão, capota rígida de aço ou de fibra de vidro.

A evolução desta viatura passou por um motor de 2.300 cc. Em 1986, podia-se comprar o UMM com motor a gasolina de 1.971 cc ou o UMM Alter com motor de 2.500 cc, inicialmente com 4 velocidades e freios a tambor e mais tarde com 5 velocidades, ambas com reduzida e part-time, freios a disco ventilados à frente e dois amortecedores por roda. A versão com motor convencional oferece 78 cv e a turbo, 110 cv. Para exigênncias menores havia a versão apenas 4x2.

A suspensão sempre foi tradicional, com eixos rígidos e feixes de mola semi elípticas, mas com amortecedores a gás, mas os pneus poderiam ser os 7.00x16 ou 6.50x16 oferecendo uma altura livre do solo, nos diferenciais, de 230 mm.

Saiu ainda um modelo UMM Troféu, preparado para provas de competição com santo-antônio, tanques de combustível duplos, extintores etc. Este modelo não só veio projetar a imagem da UMM, quer a nível nacional, quer internacional, mas também provocou o despertar do Todo-Terreno em Portugal.

Este jipe que não tinha grandes preocupações estéticas, ganhou, pela sua confiabilidade e resistência, a confiança não só do cliente português como a nível internacional, principalmente na Inglaterra onde se podem encontrar clubes como o UMM Owners Club UK Graham Potter.

Em 1982, 1983 e 1984, José Megre, Pedro Vilas Boas e Pedro Cortez, participaram no clássico Paris-Dakar, onde o UMM chegou em 4th e 5th lugares, respectivamente em 83 e 84.

Por toda a África de expressão Portuguesa se pode ainda ver circular o UMM, que apesar dos maus tratos e da fraca manutenção, continua a estar entre os duros da resistência. Há já algum tempo houve-se falar de um protótipo bem guardado que espera apenas uma boa oportunidade para ser lançado e com isso trazer de novo a UMM para o mercado dos TT. Fala-se de uma carroçaria inovadora, bem como, de uma nova versão do Alter Turbo, com um novo motor, mais potente e suave.

Ficha Técnica

Motor Peugeot diesel Peugeot gasolina
Cilindrada 2.112 ou 2.304 cc 1.971 cc
Diâmetro x Curso 90 x 83 ou 94 x 83 mm 88 x 81 mm
Taxa de compressão 22,4 ou 22,2:11 8:1
Potência 62 ou 66,5 cv @ 4500 87 cv @ 5000
Elétrica 12 volts, 95 amp. Alternador: 500 W
Embreagem monodisco a seco, diâmetro 241 mm
Câmbio 4x4 part-time, quatro marchas, mais ré
Relações (1) 3,730:1 (2) 1,194:1 (3) 1,408:1 (4) 1:1
(ré) 4,900:1 normal 1:1 e reduzida 2,026:1
Eixos e diferenciais rígidos na frente e atrás(Albarus Spicer fabricados no Brasil), com autoblocante na traseira
Capacidade dos eixos frente - 1 .135 kg atrás - 1 .590 kg
Suspensão dianteira e traseira por molas semi-elípticas e amortecedores telescópicos a gás de dupla ação
Freios tambor/tambor com servo freio e sistema duplo Freio de mão mecânico nos rodas traseiras
Direção Gemmer de rampa helicoidal e passo variável, relação 20,4 x 1
Diâmetro de giro 10,52 m
EQUIPAMENTOS DE SÉRIE Portas de aço com vidros corrediços, tratamento anticorrosivo, climatizador, limpadores com sistema de lavagem de vidros, pisca-alerta, pneus 650x16 ou 700x 16, engate com tomada para reboque.
EQUIPAMENTOS OPCIONAIS Capota em lona, aço ou fibra, luz de ré, bancos especiais com sistema de regulagem e amortecedor, guincho traseiro ou dianteiro para três toneladas, tomada de força, roda livre (AVM fabricada no Brasil), sistema de combate de incêndio, sistema de guincho de socorro, sistema hidráulico para equipamento agrícola, equipamento para limpeza de neve.
Tanque de combustivel (diesel) 70 litros
Autonomia 700 km (aproximadamente)
Consumo em estrada 10 km/l
Consumo no fora-de-estrada 11 km/l
Distância do solo 230 mm
Comprimento 3,86 m
Largura l,57 m
Altura 1,98 m
Entre-eixos 2,54 m
Ângulo de ataque 48°
Ângulo de saída 40°
Inclinação máxima 33° (limite político)
Inclinação lateral 40° (demais para eixos rígidos e feixes de mola)
Velocidade máxima 110 km/h
Peso máximo 2.600 kg
Peso em ordem de marcha 1.650 kg
Carga 1.050 kg (estrada) 750 kg (fora-de-estrada)
Capacidade de reboque 2.000 kg

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