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Opel Zafira Minivan

Um concorrente bom de ergonomia


Agência New Motor@ge de Notícias
Por Guto Ostergrenn 
Foto: Divulgação Opel AG - Opel/Chevrolet Zafira.

Em 1998, a Adam Opel AG comemorou seu primeiro centenário. Por este justo motivo, a empresa preparou, entre outras novidades, um lindo presente para seus clientes, principalmente europeus, batizado Zafira. O novo produto inauguraria um segmento dentro da empresa, e sedimentaria os pilares da retomada da Opel, após o “mau tempo” dos anos anteriores. 

Um dos maiores mercados automotivos, atualmente, é o mercado do espaço interno, da versatilidade e da comodidade. Tudo isso, se possível, reunido num único veículo com dimensões externas bastante modesta, motorização hi-tech que atenda as normas super restritivas (emissão de poluentes) à serem implantadas nos próximos anos. Esta parece uma descrição do mercado europeu, mas ainda que por outros motivos, também atende à outros mercados, como por exemplo o “nosso” (América Latina). 

Externamente muito agradável, o Zafira tem linhas suaves e é indiscutivelmente um Opel, digo, Chevrolet. A grade dianteira denuncia sua similaridade com a família Astra (seu nascedouro). Lateralmente podemos perceber, nos mínimos detalhes, a preocupação dos designers em transformar o veículo num conjunto estético com movimento; capaz de se manter atraente através dos anos. 

Com 4.320 mm de comprimento, 1.740 mm de largura e 1.680 mm de altura, o Zafira está dentro daquilo que o europeu chama, tamanho externo ideal.

Internamente, o minivan, representa um dos melhores estudos de aproveitamento do espaço (ergonomia). Modesto em tamanho, o Zafira, acomoda confortavelmente sete passageiros e ainda permite que seus bancos, individuais, sejam remanejados ou mesmo retirados para se ampliar o espaço de bagagens, que, mesmo com os sete ocupantes, é de 470 litros. Nada mau mesmo!! 

Na construção do Zafira foram aplicados materiais mais leves e de grande resistência, responsáveis pela configuração “light” e robusta do minivan. O Zafira roda sobre um chassi hi-tech, denominado DSA (Dynamic Safety) extremamente resistente a torções, o que deve facilitar muito o trabalho da suspensão tornando o veículo ainda mais confortável. Complementando e conferindo qualidade ao produto, sua carroçaria usa chapas galvanizadas do teto ao assoalho, motivo pelo qual, na Europa, há garantia de 12 anos contra ferrugem.
 

Foto: Acima, detalhes do conjunto ótico traseiro - cristalino - e abaixo, o painel de instrumentos, os comandos eletrônicos no centro do volante e no painel de porta. 

O minivan tem motor e tração dianteiros, porém, ao contrário da versão européia (3 opções sendo um diesel), as opções de motor são: 2.0L 8V (116 cv @ 5.200 rpm) e 2.0L 16V (136 @ 5.400 rpm). Em ambos os casos o torque é razoável, sendo mais interessante na versão com 8V, que atinge os 17,3 kgfm a meros 2.400 rpm. Para compensar a curva de torque mais alongada, a versão 16V recebeu, exceto pela primeira marcha, um escalonamento mais curto. 

Uma série de itens entre standard e opcionais deverão ser aplicados no minivan, todos muito importantes e de grande comodidade mas, de todos, o mais cômodo e hi-tech é o sistema Carphone. O sistema é fabricado pela Philips e incorporado como opcional disponível no Zafira europeu. Denominado CCRT 700 o sistema disponibiliza telefone móvel GSM, o mesmo que habita o “cockpit” das Ferrari, e um excelente sistema de áudio. Um livro telefônico eletrônico comporta até 100 nomes e números. O sistema Carphone tem seus comandos posicionados no volante permitindo ao motorista usar o telefone sem tirar as mãos do volante ou distrair sua atenção da estrada. O sistema está preparado para incorporar os serviços “OnStar”, o que vai gerar uma enorme diferença frente a concorrência européia. Quem sabe ele não faz sucesso por estas bandas? 

O minivan Zafira tem tudo para fazer história no segmento e seus concorrentes: o Renault Scénic (já no mercado) e o Citroën Picasso (por chegar) o aguardam.